segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Suicídio, correto ou não?

Se o suicídio deve ser proibido ou não? É didfícil assumir uma posição quando os dois opostos apresentam argumentos tão convincentes, e que tanto nos familiarizamos.
Imagine, todas as pessoas têm o direito à vida, a única coisa que é realmente nossa desde a hora em que nascemos até a hora em que morremos. Temos o livre arbítrio para fazer da vida o que quisermos, podemos escolher entro o caminho mais curto ou o mais longo, podemos escolher entre o fácil e o difícil, entre o certo e o errado, podemos principalmente escolher entre afundar e emergir.
Os que acham justo o suicídio, poderão usar em seu favor as palavras do parágrafo anterior, porém, se quiserem ser coerentes, terão de completar as frases acima. Entre uma palavra e outra dirão que, se temos o poder de escolher quase tudo em nossas vidas, por que não podemos escolher a hora da morte? Para a sociedade, para os que ficarão, não haverão danos maiores do que se o sujeito, ao invés de se suicidar, tivesse morrido por causas triviais. Ou seja, os danos seriam praticamente os mesmos: sofrimento dos mais próximos, talvez a perda de um bom profissional, saudades, etc...
Entretanto, aqueles que não acham certo o suicídio, também poderiam usar as palavras do 2º parágrafo. Assim como os que acham justo o suicídio, os que não o acham, terão de completá-lo para usar o parágrafo em seu favor.
Estes, os que discordam do suicídio, poderão dizer que, já que nos é dado direito de viver, este tem que ser aproveitado da melhor maneira.
O escorpião, quando colocado em um frasco de vidro lacrado, ao perceber que não conseguirá sair, se auto ferroa, antecipa a morte. A espécie humana é uma das únicas que, defrontando com a morte certa, tem a capacidade de não desistir e continuar lutando pela sobrevivência.
Eles, os que discordam do suicício, dirão que devemos fazer bom uso desta capacidade. "Não importa a situação pscológica ou física do fututro suicida, pois não se pode perder a esperança. O futuro suicida deve recorrer a tratamentos médicos ou psicológicos, apoio da família, além de que, a vida é feita de fases sucessivas. Ou seja, esta fase difícil pode ser superada." Poderão ser estas as palavras daqueles que se opões ao suicídio.
Frente estes argumentos, só nos restas analisá-los e decidir o mais justo. Ou tentar entrar em um consenso.
Podemos concluir que, se cada um é dono de sua vida, pode ser dono de sua morte, então lhe é concedida a possibilidade de se matar. Não temos o direito de interferir na vida ou morte de ninguém, não podendo então, proibir as pessoas de se matarem. O suicida, porém, poderá encontrar motivos, ainda que em uma fase ruim, para não se matar, pois ele poderá obter ajuda e se recuperar.
Não se deve proibir o suicídio, porque não podemos interferir a este ponto na vida de alguém, porém, devemos nos esforçar para acreditar, ter consciência de que nem tudo está perdido, que há sempre a chance de emergir.

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